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S. da S. Pontes. C. J. de A. Vianna. T. J. P. de Serqueira.

Foi approvado este parecer, deliberando o Instituto que elle fosse publicado na Revista, bem como a respectiva memoria na integra, ficando todavia reservado para entrar em discussão na primeira assembléa geral anniversaría a parte da memoria concernente á creação de uma nova secção. O Ill.mo Sr. Presidente passou depois a nomear os Ill.mos Srs. Conego Cunha Barboza e Desembargador Pontes, a fim de redigirem o requerimento que deve ser apresentado ao Governo Imperial.

Ordem do dia. - Qual era Qual era a fórma porque os Jesuitas administravam as povoações de Indios que estavam a seu cargo? O Sr. José Silvestre leu a este respeito uma memoria, que foi remettida á Commissão de Historia.

Tirou-se por sorte para ordem do dia o seguinte ponto. Onde aprenderam e quem foram os artistas que fizeram levantar os templos dos Jesuitas em Missões, e fabricaram as estatuas que ahi se achavam collocadas ?

N. B. A pessoa, que tratar d'esta questão, deverá ter em vista a opinião do Sr. Monglave, que pretende que esses artistas eram negros, escravos dos Jesuitas, que estes mandavam instruir á Italia.

59.a SESSÃO EM 13 DE MARÇO DE 1841.

PRESIDENCIA DO ILL. SR. JOSE' SILVESTRE Rebello.

O Sr. Attaide Moncorvo offereceu para a Bibliotheca do Instituto o Relatorio que fez á Assembléa do Rio de Janeiro no 1.° de Março de 1841 o Presidente da mesma Provincia Manoel José de Souza França. Recebido com especial agrado, bem como os numeros 13 e 14 do jornal - Proceedings of the American Philosophical Society offerecidos pelo Sr. José Silvestre Rebello.

E' approvado o seguinte programma proposto pelo Sr. Mariz Sarmento a fim de ser sorteado para ordem do dia das sessões.

Que obras imprimiram os Jesuitas sobre o Brasil ?

O Sr. Desembargador Pontes faz a leitura de um parecer da Commissão de Historia sobre a admissão de quatro membros correspondentes para a respectiva secção. Fica sobre a mesa para entrrar em discussão na sessão seguinte.

Entra em discussão e é approvado o parecer da Commissão de Historia ácerca da memoria do Ex. Sr Visconde de S. Leopoldo, tendo por titulo Vida e feitos de Alexandre de Gusmão e de Bartholameu Lourenço de Gusmão.

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Tambem é submettido á discussão o parecer da mesma Commissão que tinha sido adiado na sessão de 23 de Dezembro de 1840, ácerca da memoria do Sr. José Silvestre sobre o seguinte programma A que classes da sociedade pertencia, e geralmente fallando, o maior numero dos primeiros povoadores portuguezes do Brasil ?

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Depois de longa discussão, em que tomaram parte os Srs. José Silvestre, Desembargador Pontes, Julio de Wallenstein, Mariz Sarmento, e outros, o Instituto foi de voto que o parecer e memoria respectiva fossem remettidos á Commissão de Redacção.

60. SESSÃO EM 27 DE MARÇO DE 1841.

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PRESIDENCIA DO ILL.' SR. CONEGO J. DA C. BARBOZA.

O Sr. Conselheiro Manoel José de Souza França escreve acceitando e agradecendo a nomeação de socio effectivo do Instituto.

No mesmo theor escreve da Bahia o Sr. Conego Benigno José de Carvalho e Cunha, aceitando tambem a nomeação de socio correspondente.

«Da boa vontade com que me pretendo dedicar a todo e qualquer trabalho em serviço do Instituto, diz o nosso consocio, dou já uma prova nos gastos e diligencias que tenho feito para a solução da 1. questão que me foi encarregada pelo Instituto a situação da cidade aban

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donada n'estes sertões pois se não cheguei a vel-a, como tencionava, porque não podia empregar mais do que 30 dias n'esta viagem em razão da proximidade da abertura das aulas, e me eram precizos 50 só para a ida. verifiquei ao menos minhas conjecturas com um gráu de probabilidade que se avisinha muito á certeza.

<< Na memoria, que remetto, ver-se-ha como me dirigi a este respeito, e como pelas informações que colhi na mesma curta viagem, que pratiquei, posso ter o gosto de marcar a situação da cidade.

« Reservei minha viagem para Outubro proximo, principio de Novembro, porque tenho quatro mezes de ferias, e é tempo sufficiente para ir, estar, e voltar. Já deixei em Valença contratado practico para me fornecer bestas, e me acompanhar. A jornada é longa e perigosa por causa das serpentes e onças, em que abundam aquelles sitios; ha selvagens, porêm mansos : o que hade acompanhar-me já subiu dois dias de viagem acima da catadupa do rio que corre defronte da cidade, e me informou de tudo isto: tenciono levar Indios armados da aldêa de S. Fidelis, que me fica em caminho, etc. »

Diz mais o nosso socio em sua carta que orça a despeza da sua viagem em dois contos de réis pelo menos, e attendendo à sua falta de recursos pede ao Institute que veja se sollicita essa quantia da Assembléa Geral, ou se a póde obter por outro qualquer meio. Delibera o Instituto que se escreva ao Sr. Conego Benigno agradecendo-lhe o seu serviço, e que a carta e memoria inclusa sejam remettidas á Commissão de Historia para dar o seu parecer a respeito.

Carta escripta da cidade do Desterro pelo Sr. Silverio Candido de Faria, 1.° Secretario da Assembléa Legislativa da Provincia de Santa Catharina, remettendo para a Bibliotheca do Instituto a collecção completa de todas as Leis promulgadas pela dita Assembléa, rogando ao mesmo Instituto que se digne aceital-a como testemunho de seus desejos pela prosperidade de um estabelecimento, que tanto honra o seu paiz natal, e promettendo continuar a remetter as leis que se forem publicando.

E' o Sr. Secretario Perpetuo encarregado de agradecer

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esta offerta, a qual é recebida com especial agrado, bem como um exemplar do Bosquejo historico e documentado das operações militares na Provincia do Rio Grande do Sul durante a presidencia do Doutor Saturnino de Souza e Oliveira offerecido pelo Sr. J. D. de A. Moncorvo.

O Sr. Desembargador Pontes propõe que o Sr. Secretario Perpetuo escreva da parte do Instituto aos nossos socios residentes na Bahia, sollicitando-lhes noticias biographicas ácerca do nosso infeliz consocio o Brigadeiro José Eloi Pessoa, ultimamente assassinado n'aquella provincia. E' approvado.

O mesmo Sr. Desembargador faz a leitura do seguinte parecer.

« O manuscripto intitulado - Descripcão corographica da Capitania do Rio Grande de S. Pedro do Sul, contendo em resumo a guerra de Uruguay terminada em 1786, e a de 1801.- offerecido ao Instituto pelo nosso digno socio honorario o Sr. Conselheiro José de Resende Costa, depois de ter passado pela censura da Commissão de Geographia na parte que lhe dizia respeito, foi euviado á Commissão de Historia, para que tambem diga o que entende ácerca da parte do MS., que possa caber na sua alçada e á esta Commissão parece que o MS. seja mandado á Commissão de Redacção da Revista Trimensal, para que d'elle aproveite o que convier, assim relativamente ás campanhas de que faz a historia, como relativamente á biographia de alguns dos nossos guerreiros, cujos feitos são ahi referidos.

« Sala das sessões 27 de Março de 1841. R. de S. da Silva Pontes. — C. J. de A. Vianna. T. J. P. de Serqueira. >>

Pedindo-se urgencia entrou este parecer em discussão e foi approvado.

0 Sr. José Silvestre Rebello leu um parecer da Commissão de Geographia, ácerca dos manuscriptos que lhe foram enviados na sessão de 16 de Janeiro proximo passado. Ficou sobre a mesa para entrar em discussão na sessão seguinte.

Entrou em discussão e foi approvado o parecer da Commissão de Historia que tinha ficado sobre a mesa na sessão anterior.

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Entrou tambem em discussão o parecer do Sr. Doutor Bivar sobre o 1.° volume das Memorias historicas da Provincia de Pernambuco, compostas pelo Sr. José Bernardo Fernandes Gama. Foi approvado, deliberando o Instituto que não fosse publicado o dito parecer em quanto não sahissem a lume os outros volumes das supracitadas memorias.

CARTAS DO PADRE ANTONIO PEREIRA
DE SOUZA CALDAS. (*)

CARTA 48.*

RIO DE JANEIRO, 8 DE DEZEMBRO DE 1812.

Abdir a Irzerumo.

A Igreja christãa desapprova todo o escripto que assalta a moral, ou o dogma: accusa, denuncia os erros que encerra, e adverte ás suas ovelhas que alli se encontra um pasto perigoso e envenenado. E' todavia notavel que entre os riscos de sossobrar o Apostolo não conta os máos escriptos, porque julga, segundo diz um antigo escriptor (1), que estes não pódem damnar um verdadeiro christão, e que sobeja para sua defeza avizal-o dos pensamentos vãos, e palavras ainda mais vãas com que se pretende escurecer e ennevoar a verdade luminosa do Evangelho. Em todo o caso a sociedade civil nem sempre deve per

(*) () Padre Antonio Pereira de Souza Caldas tinha composto uma obra, á imitação das cartas de Montesquieu, que desgraçadamente se perdeu sendo levada para Europa a fim de imprimir-se, porêm o Sr. Antonio de Souza Dias, sobrinho do mesmo Caldas, tinha conseguido copiar algumas cartas do MS. auctographo, e felizmente o nosso consocio o Sr. Attaide Moncorvo pôde obter a copia das ditas cartas, e as offereceu para a bibliotheca do Instituto. E' lastima que se perdessem as produçcões de tão illustre Brasileiro, e se não fossem os esforços de seu sobrinho, nem mesmo hoje possuiriamos as Poesias que foram impressas em França.

(1) Origines no primeiro livro contra.

(Nota do Redactor.)

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