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ASSUMPTO PRINCIPAL D'ESTE TOMO

Os Duques de Cadaval.
» Duques de Lafões.
» Duques de Victoria.
Duques da Terceira.

» Duques de Palmella.
» Duques de Saldanha.

» Duques de Loulé.

» Duques de Avila e Bolama.

NB.-Vid. o indice de pag. 803 a 806.

ΤΟΜΟ 1

1

CASA DE CADAVAL

D. Maria da Piedade Caetano Alvares Pereira de Mello. Succedeu aos 15 de dezembro de 1842, a sua irmã D. Maria da Gloria Caetano Alvares Pereira de Mello, nos morgados e outros bens2, da casa de seu pae o Duque de Cadaval. Nasceu em 29 de abril de 1827, e casou na

1 No Real Archivo da Torre do Tombo, a folhas 301 do livro 24 da Chancellaria de El-Rei D. José, está uma carta de seu pae El-Rei D. João V, dada aos 10 de janeiro de 1736, confirmando ao Duque Estribeiro Mór, terceiro avô d'esta senhora, a mercê feita à sua casa, de -em quanto nella se concervar o titulo de Marquez de Ferreira, seja logo Conde de Tentugal o filho, que lhe houver de succeder.

-

2 Entre estes bens havia o pinhal de Escaroupim, de que hoje está desa possada; e veja-se sobre o assumpto a Memoria Historica Juridica sobre a acquisição e direitos que a ill.ma e ex.ma D. Maria da Piedade Caetano Alvares Pereira de Mello, tem a serThe restituido o pinhal de Escaroupim. Offerecida ao Supremo Tribunal de Justiça por occasião de se interporem perante o mesmo tribunal, embargos de falsa causa ao venerando acordão, que lhe denegou a revista.

Lisboa. Na typographia de José Baptista Morando. Rua do Moinho de Vento, n. 59.

1850.

cidade de Paris, recebendo-se na parochial egreja de S. Luiz de Hives, aos 22 de agosto de 1843, com seu tio D. Jayme Caetano Alvares Pereira de Mello, que nasceu a 6 de fevereiro de 1805, e logo entrou para a ordem de S. João de Jerusalem, como Cavalleiro de justiça do venerando priorado de Portugal, passando-lhe dispensa de menoridade, Monsenhor D. Lourenço, dos Condes de Caleppi, Arcebispo de Nisibe, e Nuncio Apostolico de Sua Santidade, por um breve de 7 de agosto, com beneplacito regio, dado no paço de Quéluz a 14 d'esse mez, e tudo do sobredito anno. Achando-se na côrte do Rio de Janeiro, para onde tinha ido tambem quando seus paes foram para o Brasil, lhe fez o Principe Regente D. João mercê das honras de Marquez, com o assentamento pertencente a este titulo, e o nomeou do seu Conselho, por cartas de 16 e de 25 de junho de 1810, declarando em appostilla de 13 de maio de 1812, que precederia aos Marquezes creados depois d'elle; e em todas estas graças se exprime com as palavras, --pelo muito devido, que comigo tem. Regressou a Portugal no anno de 1816, e no de 1826 por carta regia de 30 de abril, semelhante ás dos Marquezes, foi creado Par do Reino. É filho 3.o dos 5.o Duques de Cadaval, D. Miguel Caetano Alvares Pereira de Mello, e D. Maria Magdalena Henriqueta Carlota Emilia de Montmorency Luxembourg.

FILHOS

1 D. Nuno Caetano Alvares Pereira de Mello nasceram em Nice a 22 de dezembro de 1844.

2 D. Jayme Caetano Alvares Pereira de Mello

SEUS PAES

D. Nuno Caetano Alvares Pereira de Mello, 6.° Duque de Cadaval, por carta dada em Mafra a 21 de março de 1807; 8.° Marquez de Ferreira; 9.o Conde de Tentugal; 14. Senhor do Cadaval e de Ferreira; Grão Cruz da ordem da Torre e Espada, em 21 de dezembro de 1808, nomeando-o n'essa mercê o Principe Regente D. João por seu muito amado e prezado sobrinho e acrescentando -por ser d'aquelles que preferiram a honra de me acompanhar ao seu inteEm 21 de outubro de 1810, o fez do seu Conselho, e na carta se diz, que é pelo derido que com elle tem- Commendador da ordem de Christo.

resse

em que professou a titulo da commenda de Santo Isidoro do Eixo, uma das da sua casa, aos 13 de março de 1822, e por decreto de 29 de janeiro do mesmo anno, na egreja de Nossa Senhora da Conceição d'esta cidade, dos Freires da mesma ordem; Cavalleiro da do Tozão de Oiro e Grão Cruz da de Isabel a Catholica, em Hespanha; Conselheiro do Estado de El-Rei D. João VI em 4 de julho de 1823, e pelo fallecimento d'este Monarcha, um dos membros da Regencia por elle nomeado no decreto de 6 de março de 1826. No mesmo anno pelas cartas regias adiante transcriptas foi creado Par do Reino e Presidente d'essa Camara, qualidade em que presidiu no dia 30 de outubro á primeira sessão; e era na verdade essa Camara de Pares, uma assembléa respeitavel, composta da flor da nobreza de Portugal. Ministro assistente ao despacho do Infante Regente o Senhor D. Miguel, em 26 de fevereiro de 1828. Nos acontecimentos politicos que tiveram logar depois da chegada do mesmo Principe a este reino, tomou parte muito principal e com toda a honra a sustentou, sacrificando-se pelo Rei que elle reputava legitimo. Era o Duque, um fidalgo, em toda a extensão da palavra, e não deslisava em coisa alguma dos seus nobilissimos avós: nós o confessaremos sempre, e d'elle nos lembraremos com saudade, pois o conhecemos do bom tempo da mocidade, na corte do Rio de Janeiro, onde o deixámos em 1816, quando fomos para Angola, e o viemos depois encontrar em Santarem, em maio de 1823, sendo d'elle constantemente tratado com amigavel distincção. Na obra abaixo indicada, que apesar de não ter auctor, é escripta

1 Honrado Duque de Cadaval, Sobrinho e Amigo: Eu El-Rei vos envio muito saudar, como aquelle que muito amo e prezo. Tendo em consideração vossas distinctas Qualidades e Merecimentos: Hei por bem nomear-vos Par do Reino. O que me parecêo participar-vos para vosso conhecimento. Eseripta no Palacio do Rio de Janeiro, aos 30 de Abril de 1826.

Rei, com guarda.

Tendo em consideração os merecimentos do Duque de Cadaval, do meu Conselho de Estado: Hei por bem nomealo Prezidente da Camara dos Pares. O mesmo Duque de Cadaval, o tenha assim entendido, e o faça constar á mencionada Camara quando convier. Palacio da Rio de Janeiro, 30 de Abril de 1826. Estava a rubrica de Sua Magestade como Rei de Portugal.

Gazetas de Lisboa, quinta feira 13 de julho de 1826, e sexta feira 14; paginas 649 e 654.

2 Resumida Noticia da Vida de D. Nuno Caetano Alvares Pereira de Mello, sexto Duque de Cadaval.

Mas nunca foi que este erro se sentisse

No forte Dom Nuno Alvares.

Luz. iv, 14.

Paris. Na typographia de Casimir. Rue de la Vieille-Monnaie, n. 12. 1857.

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