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receria, mais ou menos 0,32 c; por outra que era um individuo de typo portuguez e de estatura regular.

10.°

Que os ossos pertencentes a este esqueleto, despidos, tanto quanto foi possivel da terra argilosa, que lhes era adherente, pezaram 7 libras e 5 onças ou 117 onças; a saber, os ossos que por muito quebrados não foram classificados, e os detritus pulverulentos-56 onças; ossos classificados — 61 onças.

11.°

Que os osssos reunidos pertencentes aos dois esqueletos encontrados no primeiro jazigo pesam 128 onças.

12.°

Que finalmente, as peças osseas encontradas no segundo jazigo, e que fizeram o mais particular assumpto dos nossos estudos e analyse estiveram indubitavelmente inhumadas por um immenso periodo, durante seculos, pelo menos dois pois que seculos são necessarios para reduzir os ossos humanos ás condições em que foram encontrados os restos, que com todo o fundamente se julga pertencer a Estacio de Sá.

Rio de Janeiro 21 de Novembro de 1862.

Dr. José Ribeiro da Sousa Fontes.
Dr. Francisco Ferreira de Abreu.

дорови

da viagem terrestre da cidade de Santos, na provincia de S. Paulo, á Cuyabá, capital da provincia de Mato Grosso,

FEITA PELOS ENGENHEIROS

major bacharel José de Miranda da Silva Reis, e
capitão bacharel Joaquim da Gama Lobo d'Eça.

Em 1857.

Parti do Rio de Janeiro no dia 15 da Outubro de 1857, ás quatro horas da tarde, á bordo do vapor «Conde d'Aquila» com destino á cidade de Santos, e a 16 cheguei á cidade de . Ubatuba, onde, demorando-se o vapor tres horas, mais ou menos, foi ancorar junto á ilha de S. Sebastião, não podendo continuar a viagem por ser já tarde e offerecer a navegação algum perigo. A' 18, pelas sete e meia horas da manhã, cheguei á cidade de Santos, e ahi me demorei dois dias, occupado em preparativos de viagem.

Outubro 21.- Deixei a cidade de Santos ás sete e meia horas do manhã, e caminhei quatro leguas até o alto da serra do Cubatão, verificando d'ahi estar este ao rumo 82° de N. para 0. d'aquella cidade, (*) tendo passado a uma e meia legua a ponte do Casqueiro, que com pegões de pedra, e arcos e gra

(*) Cumpre advirtir que as leguas a que n'este itinerario, e relatorio, que o acompanham, me refiro. são as de tres mil, braças ou de 18 ao gráo, e foram calculadas pelo andamento de animaes de marcha ja bem conhecida, e outrosim que os rumos, de que faço menção, são os pela agulha apontados no limbo de bussola graduada seguidamente de « O a 360° » á contar de N. para L.

des de ferro, transpõe o rio S. Vicente, e a uma legua e tres quartos a ponte coberta sobre o rio Cubatão, pouco mais de um quarto de legua alem do qual começa a subida da serra do mesmo nome. Do alto da serra caminhei ao rumo de 41° duas leguas até o pouso chamado Rio Grande- onde cheguei ás quatro horas da tarde, e ahi pernoitei.

22. A's oito horas da manhã deixei o pouso, e, andando cinco leguas, ao rumo medio de 41° por estrada regular (campos em geral arenosos e poucos accidentados) cheguei ás duas horas e dez minutos da tarde á cidade de S. Paulo, e ahi me demorei até o dia 9 de Novembro, esperando que o Exm. presidente da provincia me fornecesse as praças e meios de transporte precisos para continuar a minha viagem para Cuyabá.

Novembro 10.- Parti da cidade de S. Paulo ás cinco horas e um quarto da tarde, e caminhei uma legua por estrada regular ao rumo de 60° até o lugar chamado--Agua Brancaonde cheguei ás seis horas da tarde, e ahi pernoitei. A' distancia estimada em tres e meia leguas e em direcção mais ou menos de parallela á estrada, corre a serra do Juquiri. Ha n'este pouso um morador á esquerda da estrada.

11.-Deixando o pouso d'Agua Branca ás nove horas da manhã, segui como no dia antecedente ao rumo medio de 60°. Pouco adiante divide-se a estrada em dois ramaes, e preferindo eu o mais curto (o da direita, que, segundo informações que colhi atalha tres quartos de legua de caminho) caminhei em direcção á freguezia de Nossa Senhora do O', distante do pouso um quarto de legua, e passei pela estreita ponte de madeira que transpõe o rio Tieté. Pouco adiante e á direita do caminho existe a igreja de Nossa Senhora do O', situada no cimo de um monte e com o frontispicio voltado para S. Paulo, d'onde dista uma e meia legua. Continuando, passei pelo lugar chamado -Taipas e cheguei ás quatro horas da tarde aos - Olhos d'Agua-onde pernoitei. Existe n'este lugar uma fonte de aguas

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thermaes de pouco elevada temperatura formando um pequeno lago a vinte braças á direita da estrada. Ha no pouso um morador. O caminho percorrido n'este dia foi em geral plano.

12. Parti dos - Olhos d'Agua - ás sete e meia horas da manhã, e seguindo ao rumo de 70° passei pouco alem pelo corrego chamado dos - Crystaes. A' pouco mais de uma legua existe o lugar conhecido com o nome de

-

Varginha e pouso da Casa Pintada. Continuando depois ao rumo N. cheguei á villa de Jundiahy á uma hora e vinte cinco minutos da tarde, e fui pousar pouco aquem do ribeirão do mes mo nome, e um quarto de legua alem da villa. Este ribeirão corre ao rumo de L. O, e é atravessado por uma estreita ponte de madeira. Existem no pouso duas hospedarias, e mais alguns moradores. A villa de Jundiahy dista da cidade de S. Paulo nove e meia leguas, e acha-se situada sobre um chapadão (plateau) com suaves descidas. A marcha d'este dia, foi feita em terreno pouco accidentado.

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13. Deixei a villa de Jundiahy ás sete horas e quarenta minutos da manhã, e seguindo ao rumo de 20°, passei pouco além pelo ribeirão-Jundiahy-mirim e á duas leguas e ao rumo de 18° pelo sitio chamado Leitão, onde existe uma pequena casa de negocio. Caminhando mais meia legua no mesmo rumo, passa-se pela ponte que transpõe o rio Capivary, cujas aguas correndo no lugar da passagem a S. O. vão lançar-se no rio Tieté, quinze leguas, mais ou menos, abaixo da confluencia do ribeirão Jundiahy. Continuando, caminhei uma legua ao rumo N. O, e mais uma e meia a 20° até o lugar chamado -Dois Corregos- onde cheguei a uma e meia hora da tarde, e ahi pernoitei, tendo deixado a tres e meia leguas do pouso o sitio chamado Bairro da Cachoeirinha. — A marcha d'este dia foi feita em terreno regularmente accidentado.

14. A's oito horas da manhã deixei os Dois Corregos e

caminhando duas leguas ao rumo medio de 49°, cheguei á cidade de Campinas ás dez horas da manhã, e ahi me demorei o resto d'este dia e o dia seguinte para refazer-me de alguns viveres, fazer curar, e ferrar os animaes e concertar arreios de cargueiros. Esta cidade acha-se situada em uma elevada planicie a dezeseis e meia leguas de S. Paulo, sendo o terreno, que a cerca, a pouca distancia, um pouco mais elevado. O caminho percorrido n'este dia foi geralmente plano.

16.Sahindo da cidade de Campinas ás nove horas da manhã, e caminhando quatro e meia leguas ao rumo medio de 350° por terreno accidentado, cheguei ao lugar chamadoCamanducaia-e pousei aquem do rio do mesmo nome ás tres horas da tarde.

Este rio vem da villa de Camanducaia e suas aguas correm na direcção de L. para O; é atravessado por uma estreita ponte de madeira em bom estado; seu leito é de pedra, e sua largura no lugar da passagem de seis braças.

Ao sahir da cidade, o terreno declinando um pouco passa-se um pequeno corrego, e d'ahi em diante a estrada começa ja apresentar alguma irregularidade de subidas e descidas. Meia egua distante de Campinas, passa-se o ribeirão das Anhumas, e meia legua distante d'este, o corrego da Ponte Alta, proximo do qual ha um rancho e casa de negocio. Continuando, passa-se o rio Atibaia, distante da Ponte Alta meia legua, cujas aguas correm na direcção de 50°, e é atravessado por uma estreita ponte de madeira. Tem este rio doze braças de largura, e dando váo no tempo da secca, torna-se entretanto na estação chuvosa impetuoso, e inunda suas margens. O Atibaia nasce na serra do Cubatão, e vai lançar suas aguas no Piracicaba. Ao chegar ao rio Atibaia desce-se uma ladeira bastante ingreme e pedregosa, e passada a ponte, que o transpõe, existe na margem direita um morador, que nenhum recurso póde prestar. Continuando passa-se o rio Jaguary a quatro leguas de

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