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presente; que a Bulla Probe Nostis permanece em seu vigor; e que a jurisdicção nos Vicariatos Apostolicos permanece inteira e exclusivamente nas mãos dos Vigarios Apostolicos, a quem todos os Sacerdotes se devem submetter, como he claramente expresso no Breve Ad reparanda damna.

O Arcebispo tomou posse de sua Sé contra a vontade do Summo Pontifice, e he por isso altamente desapprovado; as Bullas foram expedidas sobre huma solemne promessa, dada verbalmente e por escripto pelo Governo Portuguez, promessa que não foi cumprida. O Arcebispo e o Governador nomeado por elle deram da jurisdicção huma idéa inteiramente falsa, e agora o Papa reserva para si proprio dar para a Igreja destas partes da India aquellas providencias que julgar convenientes.

Se agora, meus carissimos irmãos, vedes illudidas as vossas esperanças de huma breve conclusão, lembrai-vos que Deus faz sair a luz do meio das trevas, e que tem em suas mãos os corações dos homens. A elle todos nós devemos dirigir nossas preces com illimitada confiança. A Igreja he a querida Esposa de Jesus Christo, que está sempre vivo para interceder por ella; e huma das suas ultimas orações antes de ir para o Ceo foi «Ó Pae, sejam elles hum, como eu e tu somos hum» E fez-nos huma consoladora promessa quando disse «Tenho outras ovelhas, que não são deste rebanho; a essas tambem eu recolherei, e ellas ouvirão minha voz, e haverá hum só rebanho, e hum só pastor».

A fim de que todos se unam em orações para obter aquella santa união, mandamos ao Clero que dè na Missa a Collecta tirada da Missa Ad tollendum schisma, até á primeira Dominga do Advento.

Esta Pastoral será publicada do pulpito em todas as Igrejas no primeiro Domingo depois do seu recebimento.

Dada na nossa residencia da Capella de Nossa Senhora do
Monte do Carmo, no Forte de Bombaim, hoje 28 de Agosto,
no anno do Nosso Senhor de 1862. -Walter Steins S. J.-
J. Esseiva, S. J. Secret.

1862 Agosto

28

(Copia do original.)

Carta do Papa Pio IX a Sua

1864

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Maestà. Con la franchezza propria del Nostro Apostolico Agosto Ministero, e con la fiducia che c'ispirano le nobili prerogative di Vostra Maestá, Noi richiamiamo la Sua Sovrana attenzione sopra un gravissimo argomento, che come fu da lungo tempo pel Nostro cuore motivo di serie inquietudini; cosi riferendo-si ai più vitali interessi della Cattolica Religione, è pur strettamente legato con la coscienza e cogli interessi di Vostra Maestà. Intendiamo parlare della Convenzione da Noi conchiusa nell' anno 1857 con l'Augusto Fratello di Vostra Maestà di gl: me: allo scopo di porre un termine alle tante calamità da cui era afflitta la Chiesa Cattolica nell Indie Orientali, e di provvedere al vero bene e spirituale vantaggio di una immensa popolazione bisognosa sopra ogni altra di straordinarj ajuti, e di specialissima assistenza.

Non è qui Nostro intendimento di porre sotto gli occhi di Vostra Maestà tutta la serie degli avvenimenti che precedettero, accompagnarono, e susseguirono la stipolazione di quel solenne documento; non i gravi motivi che spinsero i Nostri Augusti Predecessori ad inviare nelle Indie i loro Vicarj Apostolici per soccorrere la Chiesa in un estremo pericolo; non le contraddizioni, e le ingiurie che quei venerandi Prelati ebbero a soffrire anche per parte di chi avrebbe dovuto facilitarne la missione; non le ripetute scismatiche invasioni di Chiese e Missioni soggette all' autorità dei Nostri Vicarj; non infine la straordinaria indulgenza da Noi usata col legittimare, benché temporaneamente, un usurpata giurisdizione, e col richiamare a vita un privilegio singolarissimo che per la condizione dei luoghi ove deve esercitarsi, soggetti ad estera dominazione, e pel complesso delle altre circostanze non ha riscontro nella storia della Chiesa. Solo importa pel mo

Magestade El-Rey de Portugal

(Traducção particular.)

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Senhor. Com a franqueza propria do nosso Ministerio Apostolico, e com a confiança que nos inspiram as nobres prerogativas de Vossa Magestade, chamamos a sua soberana attenção para hum gravissimo assumpto, que assim como foi motivo de sérias inquietações para o nosso coração, assim tambem, por se referir aos mais vitaes interesses da Religião Catholica, está intimamente ligado á consciencia e aos interesses de Vossa Magestade. Entendemos fallar da Convenção, que no anno de 1857 concluimos com o Augusto Irmão de Vossa Magestade, de gloriosa memoria, com o intuito de pôr termo ás muitas calamidades que affligem a Igreja Catholica nas Indias Orientaes, e de prover ao verdadeiro bem espiritual e proveito de huma população immensa, que precisa mais que qualquer outra de auxilios extraordinarios, e de assistencia especialissima.

Não he aqui nosso intento por diante dos olhos de Vossa Magestade toda a serie dos acontecimentos que precederam, acompanharam, e seguiram á estipulação daquelle solemne documento; não os graves motivos que impelliram os nossos Augustos Predecessores a mandar ás Indias os seus Vigarios Apostolicos para acudir á Igreja em extremo perigo; não as contradicções e as injurias que aquelles Venerandos Prelados tiveram de soffrer até da parte de quem teria devido facilitar-lhes a sua missão; não as repetidas invasões scismaticas de Igrejas e Missões sujeitas à auctoridade dos nossos Vigarios; não finalmente a extraordinaria indulgencia por nós usada em legitimar, posto que temporariamente, huma jurisdicção usurpada, e em tornar a vida hum privilegio singularissimo que, vista a condição das terras em que deve ser exercido, sujeitas a dominio estrangeiro, e o conjuncto de outras circumstancias, não tem exemplo na historia da

1864

Agosto

3

1864 Agosto

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mento di constatare a Vostra Maestà due fatti irrefragabili : lo scopo vero e reale che le due supreme autoritá si prefissero nel conchiudere la indicata convenzione, e la lealtà con la quale la Santa Sede a fronte delle difficoltà, ed imbarazzi posteriormente suscitatisi, pose mano ad iniziare l'esecuzione dei patti stipolati. Maestà! Nell' indurci a stringere il Concordato per le Indie, Noi posti da Dio al supremo reggimento del suo gregge, non avemmo, né potemmo avere altro fine che la cessazione dei mali che affligevano quelle vaste contrade, la gloria del Signore, la pacificazione della sua Chiesa, il vero e positivo interesse della Religione e delle anime. Nè dissimile poteva essere lo scopo inteso dal suo augusto Predecessore, il quale animato come era da nobili e generosi sentimenti Cattolici, comprese assai bene che col cambiarsi la forma del reggime della Chiesa nelle Indie, non era assolutamente possibile che fosse da Noi tollerato il minimo danno, o pericolo per la salute eterna delle anime alla Nostra cura affidate. Ció posto, intende bene Vostra Maestà che ogni Nostra premura, ed ogni Nostro comune interesse debbe essere posto nel predisporre la esecuzione del Trattato in guisa che usando Noi del supremo potere datoci da Dio in edificazione, e non in distruzione, e Vostra Maestà mostrando-si figlio premuroso e devoto della Chiesa, possiamo entrambi concorrere al consolidamento degli interessi di Nostra Santa Religione, ed evitare cosi la gravissima responsabilità che tutta altrimenti su Noi peserebbe, dei tremendi giudizj di Dio. Con siffatto proponimento, sebbene nuovi motivi di fondate lagnanze fossero sopraggiunti alla stipolazione del Trattato sia pel favore manifestato verso ecclesiastici ribelli alla Nostra autorità, sia per non eseguita pubblicazione di atti da Noi ordinati, sia per continuate usurpazioni e ripetuti insulti all autorità dei Nostri Vicarj, e della Nostra Congregazione di Propaganda Fide, Noi inviammo nelle Indie il Nostro Commissario; e le istruzioni che in tale circostanza gli comunicammo, mentre erano conformi allo spirito delle stipolate Convenzioni, erano poi tutte dirette ad assicurare la perfetta pacificazione della Chiesa, a guarentire il vero spirituale vantaggio dei fe

Igreja. Neste momento só importa certificar a Vossa Magestade dois factos irrefragaveis: o fim verdadeiro e real que se propozeram as duas supremas auctoridades na conclusão da sobredita Convenção, e a lealdade com que a Santa Sé, apezar das difficuldades e dos embaraços que posteriormente se suscitaram, poz em obra o começo da execução dos pactos estipulados. Senhor. Quando nos movemos a fazer a concordata relativa ás Indias, nós que estamos por Deus postos ao regimento supremo da sua grei, não tivemos nem podemos ter outro fim senão a cessação dos males que affligiam aquellas vastas regiões, a gloria do Senhor, a pacificação da sua Igreja, o verdadeiro e positivo interesse da Religião e das almas. E não podia ser dissimilhante o fito que se propozera o seu Augusto Antecessor, que, animado como era de nobres e generosos sentimentos catholicos, comprehendeu muito bem, que mudando-se a fórma do regimen da Igreja nas Indias, não era absolutamente possivel que tollerassemos o minimo damno ou perigo da eterna salvação das almas confiadas ao nosso cuidado. Posto isto, bem comprehende Vossa Magestade, que todo o nosso empenho, e todo o nosso interesse commum deve consistir em predispôr a execução do Tratado de modo tal que, usando nós do supremo poder que nos foi dado por Deus para edificação e não para destruição, e Vossa Magestade mostrando-se filho solicito e devoto da Igreja, possamos ambos concorrer para a consolidação dos interesses da nossa Santa Religião, e evitar assim a gravissima responsabilidade dos tremendos juizos de Deus, que aliás pezaria toda sobre nós. Com este proposito, ainda que. novos motivos de queixas fundadas sobreviessem á estipulação do Tratado, já pelo favor manifestado para com os ecclesiasticos rebeldes à nossa auctoridade, já por não se ter feito a publicação de actos que nós tinhamos ordenado, já por usurpações continuadas, e repetidos insultos á auctoridade dos nossos Vigarios e da nossa Congregação de Propaganda Fide, mandámos á India o nosso Commissario; e as instrucções que nessa circumstancia lhe communicámos, ao passo que eram conformes com o espirito das convenções

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