Romanceiro: Romances de renascença.- v. 2-3. Romances cavalherescos antigos

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Sayfa xv - Romanceiro. gael, o deixei em Angra com minha mãe que Deus tem em glória, que desejava distrahir, com essas curiosidades que ella intendia e avaliava com o tacto perfeito ea sensibilidade elegantissima de que era dotada, alguma hora das tantas em que ja lhe pesavam duramente as molestias do último quartel da vida.. .Molestias aggravadas de muita afflicção e cuidado —nenhum que seus filhos voluntariamente lhe...
Sayfa 36 - Vai no incôsto pedregoso Cahir de serra escalvada; Vem Abril, ea seu bafejo Brota e nasce a linda flor, De ninguem vista ou sabida, Nem de damas cubicada Nem de pastores colhida, E o vento da solidão Lhe bebe o perfume em vão. IV Quinze annos tem Adozinda; E desd'a vez que o romeiro Do saio pardo e grosseiro Lhe fallou ao seu balcão, Faz tres para o San-João. E Adozinda sempre triste Vai sosinha pelo eirado Pelo jardim, pelo prado; Nem ja a divertem flores Em que punha o seu cuidado. Pelos sombrios...
Sayfa 162 - D'elles são grandes senhores, D'elles de sangue real : Que não ha moiro seguro Entre Ceuta e Gibraltar Mal sai o conde almirante Na sua galé do mar. Oh que tam linda galera, Que tam certo é seu remar ! Mais lindo capitão leva, Mais certo no marear. — 'Dizei-me, o conde almirante Da vossa galé do mar, Se os captivos que tomais Todos los fazeis remar?
Sayfa 9 - Depois de muitas tentativas, de exame longo e reflectido, eu por mim convenci-me de que o metro proprio e natural de nossa lingua para este genero de poesia, e para todos os generos populares, não era o hendecasyllabo, o que dizemos vulgarmente heroico. Os portuguezes são uma nação poetica, a sua lingua naturalmente se presta e spontanea se...
Sayfa 47 - Um péso de sobre o peito, Que a suspirar foi desfeito. VI. Porque geme, porque anceia Dom Sisnando, o lidador, Sisnando, o triumphador, Cujo alto pendão campeia Victorioso e senhor Por tanta suberba ameia De nunca entrado castello, De jamais vencida torre? Dor que lhe nasce no peito É dor que no peito morre; Ancia que lhe ralla a vida Não é para ser sabida. E desde quando? ha tam pouco Feliz e ditoso ainda, Com tanta alegria e júbilo Festejada sua vinda ! . . Vasallos, esposa, filha...
Sayfa 29 - Por esse amor, que sua tocha accesa Do vivo fogo traz do averno immundo Para de crimes abrazar o mundo. Honesto, justo, sancto, consagrado, Nada respeita: — o sangue, o altar em meio De seus desejos não é termo ou freio; Não ha pomo vedado No Éden da virtude Que a mão perversa e rude Tocar não ouse,— árvore da vida Que dos gryphos mordida, Em peçonha de morte não converta, E a seiva salutar ja corrompida Ein lethal veneflcio não perverta.
Sayfa 160 - Eu fiz este romance de tres fragmentos diversos, tam fragmentos que nenhum d'elles per si se intendia bem. O primeiro appareceu-me inserido no de Eginaldo, Reginaldo — ou Girinaldo, como diz em muitas partes o povo. O segundo e terceiro involtos com o de Claralinda ou Clara-lindes, que os castelhanos chamam Clara-nina, e ao romance o do conde Claros. No logar competente do cancioneiro darei esses romances que hoje tenho restituidos pela collação de outros fragmentos e de melhores cópias que...
Sayfa 132 - A nossa linda princeza. Os physicos não se intendem, Vão-se uns e outros vêem; Mas o mal que ella padece Não lh'o descobre ninguem. Nos olhos que se lhe inturvam, Ja treme a luz derradeira. Se inda chegará a tempo D'essas guerras d'além-mar O bom do rei, que inda possa A sua filha abraçar! A filha que elle ama tanto, Única filha querida, A menina dos seus olhos, Bordão da cansada vida! Pois chegou. Tanto captivo, Tanto despojo qiie traz!...
Sayfa 34 - A doce manhan d'Abril ! — Roupas de seda que leva Alvas de neve que cega Como os picos do Gerez Quando em Janeiro lhe neva. Cinto cor...
Sayfa 71 - ... crua — Qual o mouro a sua dama— Alli quer que morra nua, De todos desemparada, De seu pae amaldiçoada, Só da triste mãe chorada! XIX Sem dar somente um gemido, Sem se carpir nem queixar, Como a ovelhinha tremente Que sem dar nem um balido Se deixa á morte levar, Vai Adozinda innocente Para aquella feia torre. Pranto que furtivo corre De quantos olhos a viam A acompanha tristemente. E o pae!... Ancias que o remordem Ninguem as sabe nem vê. N'um aposento incerrado, Onde nem ao mais privado...

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