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tou, acampando sempre em Borba, sem que as insinuações dos inimigos perturbassem a sua constancia, até que se soube, depois da campanha acabada, que as ordens se detiverão; porque os ventos contrarios dilatárão os avisos, e tanto que os recebeo fez marchar os seus Regimentos para Gibraltar, e elle se recolheo para Inglaterra.

CAPITULO VII.

Sitio da Praça de Campo-Maior, em que os Portuguezes ficarão victoriosos acabando gloriosa

I

mente huma porfiada guerra de tantos annos, com o mesmo valor com que tinhão principiado.

NTENTANDO O Marquez de Bay formar hum sitio sobre a Praça de Campo-Maior campoù sobre Elvas a 20 de Setembro com o seu Exercito, que se compunha de setenta esquadrões, com oito mil cavallos, e trinta e tres batalhões com dez mil infantes, tres mil gastadores, vinte e dois canhões, dezoito peças de campanha, onze morteiros, e grande abundancia de munições de guerra, e boca, fornos para cozer pão, cem carros com faxinas, e estacas, sete Mestres de Campo Generaes, oito Gene

D

raes de Batalha, quinze Brigadeiros, e outros muitos Officiaes experimentados, e valorosos.

Entenderão os nossos ser o projecto dos inimigos o sitio da Praça d'Elvas; porque se o primeiro intento fôra sobre a Praça de CampoMaior, seria intempestivo o movimento, em que perderão dez dias antes de ganhar os postos daquella Praça; porque o Marquez de Bay dividio o seu Exercito em tres differentes quarteis, com distancia consideravel entre huns, e outros: mas reconhecendo a Praça os Engenheiros, fez mudar o Marquez de Bay com ordem da Côrte o primeiro designio.

Cuidárão os nossos com preven ção o modo de defender a Cidade porque não havia na Praça de guarnição mais que quatro batalhões com mil e duzentos homens, e du zentos cavallos, curto presidio para tão grande Praça, que governava o Mestre de Campo General D. Pedro Amassa, Marquez de Haça. Observando porém Pedro Mascaranhas a

larga circunvallação, em que acampavão os inimigos, e que o terreno era cortado com barrancos, vinhas, e olivaes, conseguio introduzir-lhe na noite de 22 de Setembro ao General de Batalha Paulo Caetano de Albuquerque, e na seguinte ao General de Batalha Affonso Furtado de Mendonça, e o Brigadeiro Engenheiro João Massé, seguidos pelo Regimento de Infanteria de Moura, de que era Coronel Miguel da Cunha Alcaforado, que esteve doente toda a campanha; e pelo Regimento de Serpa do Coronel D. Luiz de Menezes, Conde da Ericeira, que tendo-se recolhido a Lisboa, aonde havia mais de hum mez padecia cesões, e desprezando a molestia, animado do seu vivo espirito, correo a pôr-se na testa do seu Regimento, e entrou na Praça com a mesma felicidade.

Na Praça de Extremoz se achava o Governador das Armas Pedro Mascarenhas com os Mestres de Campo Generaes o Marquez das Minas D. João de Sousa, do Conselho

de Guerra que governava a Cavallaria, Bernardim Freire de Andrade, Pedro Carle, que exercitava o emprego de Quartel Mestre General, D. Antonio de Noronha (depois Conde de Villa-Verde, e Marquez de Angeja) D. Braz Balthazar da Silveira, o Conde da Ribeira Grande D. Luiz da Camara, que governava a Artilharia, e os Generaes de Batalha Francisco José de Sampaio, Antonio Telles da Silva, que havendo recahido em Lisboa de huma grave doença não quiz deixar de exercitar o seu posto, D. João Hogan, D. Francisco de Mello Manoel, e Luiz de Miranda Henriques. Os Brigadei ros da Cavallaria, que estavão na Provincia, erão o Conde de Aveiras Luiz da Silva Tello, Manoel Lobo da Silva; da Infantaria Thomaz da Silva Telles, a quem se encarregou o Castello de Villa-Viçosa, que já havia governado na campanha da Primavera, Pedro Alvares Cabral, Alcaide-Mór de Belmonte, Ignacio Xavier Vieira Matoso, Mathias da Cu

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